Nota mantém país em “grau especulativo”, a duas posições do desejado “grau de investimento”
A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou, nesta quarta-feira (1º), o rating do Brasil em “Ba2”, mas alterou a perspectiva para o país de “estável” para “positiva”. Com isso, o país segue na chamada categoria “especulativa”, a duas posições do desejado “grau de investimento” − uma espécie de selo de “bom pagador”, que começa em “Baa3”.
A mudança de perspectiva para “positiva” é a primeira movimentação feita pela Moody’s em relação à classificação de risco do Brasil desde 2018, quando ela saiu de “negativa” para “estável”, e se soma a anúncios recentes de outras duas agências. No ano passado, tanto a Standard & Poor’s quanto a Fitch elevaram o rating do País.
No comunicado da decisão, a Moody’s avaliou que “as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas”.