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Aos 45 do segundo tempo, Cade aprova venda da Oi Móvel com restrições; ações sobem

Investing.com – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, com restrições, a compra da Oi (SA:OIBR3) Móvel pela Claro, Tim (SA:TIMS3) e Telefônica (SA:VIVT3), dona da Vivo. Às 15h09, as ações ON da Oi subiam 4,81%, a R$ 1,09, enquanto as PN avançavam 3,41%, a R$ 1,82.

A decisão favorável foi responsável por reverter o movimento de queda que as ações da Oi tinham até o começo da tarde. Às 13h48, os papéis ON caíam 19,23%, a R$ 0,84, enquanto os PN recuavam 14,21%, a R$ 1,51.

A aprovação foi aceita por 4 votos a 3, sendo que o presidente Alexandre Cordeiro foi responsável pelo voto de minerva. Os conselheiros Lenisa Prado e Luiz Hoffman também votaram a favor da aprovação. O relator do processo, Luis Braido, havia pedido pela reprovação do negócio e foi acompanhado pelos conselheiros Paula Azevedo e Sérgio Ravagnani.

Braido afirmou em seu voto contrário ao negócio que os remédios propostos não seriam suficientes. Para ele, a Oi está tendo um bom desempenho no processo de recuperação judicial, conseguindo novos clientes e atraindo investidores. Assim, o seu retorno ao mercado não dependeria da operação envolvendo as três concorrentes.

Porém, os conselheiros que votaram pela aprovação da aquisição consideraram que os remédios bastariam para garantir a concorrência entre as empresas. Entre as medidas que devem ser adotadas, segundo o Broadcast, estão o aluguel entre 10% e 15% do espectro adquirido da Oi, a venda de antenas e equipamentos, e o comprometimento em alugar uma faixa de 900 Mhz usada em locais de menos densidade populacional

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