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Em recuperação judicial, Ricardo Eletro tenta sair do “fundo do poço”

“A empresa chegou ao fundo do poço, mas agora estamos apostando em uma reformulação total e uma pegada mais digital, porém sem megalomania”, diz presidente.

 

 

Para entender a atual situação da companhia é preciso voltar um pouco no tempo. Após uma consolidação em série de varejistas regionais no começo da década passada feita pela Ricardo Eletro, cujo dono era o empresário Ricardo Nunes, surgiu a Máquina de Vendas.

Porém, com dificuldades de absorver as empresas adquiridas e uma operação digital bem abaixo da concorrência, tudo começou a desandar.

Em 2018, veio a recuperação extrajudicial – graças aos bilhões em dívidas com bancos e fornecedores – e a promessa de que as coisas iriam mudar. Foi nessa época que Bianchi, então sócio do fundo Starboard, entrou no comando da empresa.

Para completar, por dívidas tributárias, Ricardo Nunes foi preso em 2020, acusado de sonegação, mas ficou só um dia na cadeia.

Bianchi comprou a participação de Nunes e o antigo dono partiu para a vida de coach.

O resultado disso tudo foi que a empresa precisou entrar em recuperação judicial.

Presente

O sistema do e-commerce, que era próprio, foi trocado pelo da VTEX.

Com o site novo, Bianchi aposta na atração de vendedores cobrando comissões menores nas vendas em comparação às suas rivais para fazer frente nesse novo momento.

O retorno das lojas físicas está previsto para 2023, começando por São Paulo e Minas Gerais.

“Apesar de nunca termos tido lojas em São Paulo, é o mercado que mais compra do nosso e-commerce. E também estamos estudando voltar com algumas marcas, pois há muitos consumidores pedindo a volta de lojas como a Salfer e a Insinuante”, diz o presidente.

 

 

Fonte: Infomoney 

 

 

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